quarta-feira, 12 de junho de 2013

Sketchbook


    Um pequeno caderno de desenhos e anotações é obrigatório na mochila de todo estudante de arquitetura. Quem nunca passou por aquele momento em que uma boa ideia surge, e você precisa ali, rápido, de um pedacinho de papel, para passar tudo o que imaginou antes que se esqueça? O ideal é que ele seja pequeno, fácil de carregar, do tamanho A5 ou menor, com capa e sem pauta , assim a qualquer hora em que ocorrer uma ideia, a folha e o lápis estão prontos para o rabisco.

      O sketchbook também é muito usado para anotações do dia a dia como uma frase interessante ou desenhos de algo que vimos na rua. Essas anotações são utilizadas como um meio de estudo e servem de referência para projetos posteriores. Ali desenvolvemos raciocínios, solucionamos problemas de projeto, colecionamos ideias e experimentamos formas.

Caderno de croquis de Le Corbusier.

    Le Corbusier levava seu skechbook em suas viagens e o enchia de croquis e comentários, anotava suas impressões e descobertas. Nele demonstrava como convertia suas novas experiências em projetos originais e muito pessoais.

      Esses cadernos não precisam seguir uma lógica ou seguir uma separação por categoria. Geralmente estão numa desordem que só pode ser entendida pelo próprio dono. Esse espaço em branco só seu, permite uma liberdade sem compromisso com o acerto, na tentativa de capturar rapidamente os elementos arquitetônicos com esboços, de maneira espontânea, a estimular a criatividade para seus projetos.


Sketchbooks de alunos do Curso de Arquitetura da UFJF.



Texto por Érica Figueira. 
Graduanda em Arquitetura e Urbanismo UFJF.
Membro do Grupo de Pesquisa REARQ.

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