quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Artigos: CICOP 2008 e 2010



Sobre CICOP: O Centro Internacional para a Conservação do Património é uma organização não-governamental cujo principal objetivo é a cooperação internacional em torno patrimônio físico dos povos. Mais de 500 especialistas de todo o mundo fazem-se esta associação internacional, cuja sede é em Espanha (Ilhas Canárias), como um ponto de encontro dos continentes europeu e americano. Fonte:http://www.cicop.com/presentacion.htm 





2008:  Patrimonio de arquitectura moderna en Juiz de Fora –rasgo de identidad cultural en riesgo. Metodología para conservación del patrimonio cultural al interior de Brasil.
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Objetivos:
Antes de o risco de perder herança cultural característica notável de edifícios e manifestando Arquitetura Moderna Regional de Juiz de Fora, uma cidade do interior do Brasil, apontando contradições razões possíveis, resultando em avanços no discurso e na criação de leis e problemas na construção de um pacto social baseado em arte, o que é designado como fundamental para uma ação efetiva na conservação e restauração de bens culturais.
Autores: 
Raquel Braga, Mauro Campello. Colaboradores: Nathália Moreira Carvalho, Gabriel Moreira da Cruz, Fabrício Zanoli, Filipe Quaresma e Paulo Stuart. Colaborador Arquiteto Sávio Guimarães.



2010: LA INTERVENCIÓN EN EL MUSEO DE ARTE MODERNO DE RIO DE JANERO – LA CONSTRUCCIÓN DEL BLOQUE DEL TEATRO DESPUES DE 50 AÑOS DE SU PROYECTO.
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Objetivos:
O trabalho tem como objetivo fazer uma discussão sobre a validade ou não da construção do Teatro do Museu de Arte do Rio de Janeiro Moderan - MAMRJ - depois de 50 anos do projeto. O projeto da complexidade da autoria E MAMRJ Affonso Eduardo Reidy, arquiteto brasileiro, os ideais de depósito corbusieanos. Junto com arquitetos brasileiros Lúcio Costa e Oscar Niemeyer formam a tríade que vai influenciar uma geração que vai seguir os preceitos da arquitetura funcional e racionalista modernista. Sua construção começou em 9 de dezembro de 1954, com as unhas da primeira estaca de fundação. A versão final foi produzido entre 1955 e 1957. A construção foi iniciada pela execução do bloco de escola, o primeiro a ser concluído em 1958. O bloco de exposições, iniciado em 1959, só foi concluída em 1967. O bloco do teatro não foi construída até o início do século XXI.
Autores: 
Arq. /Prof. Msc. Mauro Santoro Campello; alunos Lorena Dini Noé e Matheus Sobue.




2010: Documentación y Sistematización de los datos de la Arquitectura Moderna en Juiz de Fora – Instrumento para apoyo a la protección del Patrimonio Arquitectónico
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Objetivos:
Uma das linhas de pesquisa chamado Patrimônio de Arquitetura Moderna em Juiz de Fora identidade risco curso cultural é a base para a criação do Banco de Dados Digital Virtual de Arquitetura e Urbanismo da cidade moderna de Juiz de Fora BanDAUM - JF. O objetivo da pesquisa é fazer o documentário e análise iconográfica da arquitetura e do urbanismo moderno
Juiz de Fora.
Autores:
Autores: Profa. Dra. Raquel Braga; Arq.to/prof. M. Sc. Mauro Santoro Campello; Dalton Evandro de Carvalho; Deyvid de Assis Silva; Gabriel Moreira da Cruz; Filipe Quaresma Poyares de Oliveira; Luciana Teperino de Araújo; Luiza Almeida Vianna; Mauricio Henriques Velasco.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Homenagem ao Arquiteto Oscar Niemeyer

"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. 
O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no 
curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito 
todo o universo, o universo curvo de Einstein."
Oscar Niemeyer (15 de dezembro de 1907 — 5 de dezembro de 2012)
Valeu Pelo Sopro Oscar- Forma de manifestar o carinho e admiração à esse grande ícone da Arquitetura Brasileira.
Arquitetura e Urbanismo UFJF

FALAR SOBRE O MOMENTO DE CONVERSA E CITAR PRESENTES.

A vida é um sopro, é um documentário brasileiro sobre vida e obra do arquiteto Oscar NiemeyerO filme fala de sua história, um mais reconhecidos arquitetos brasileiros. De forma descontraída trata de arquitetura  histórias do arquiteto, luta política e de sua paixão pelas mulheres. No documentário são mostradas belas imagens de muitas de suas obras, a Casa das Canoas, o Palácio do Planalto, a Sede do Partido Comunista Francês, a Universidade de Constantine, o MAC Niterói, entre outras.




Durante o momento de conversa, fomos surpreendidos com os cartoons com a imagem de Niemeyer, disponibilizados pelo  Professor Jorge Arbach, que faz parte de seu acervo pessoal. Foi apresentado em forma de slides e todos puderem acompanhar esses traços que se remetem ao nosso grande arquiteto. Professores e alunos se manifestaram em forma de carinho.






























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Sítio Roberto Burle Marx



É uma instituição cujas funções básicas – conservação, pesquisa e difusão de bens naturais e culturais – a caracterizam, segundo conceito estabelecido pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM/UNESCO – como unidade museológica; segundo sociedades internacionais de jardins botânicos e a Rede Brasileira de Jardins Botânicos, como Jardim Botânico e, segundo a determinação de Roberto Burle Marx, ao doá-lo em 1985 à então Fundação Nacional Pró Memória, como um centro de estudos, no caso um Centro de Estudos de Paisagismo, Botânica e Conservação da Natureza. Conheça mais o parque acessando: http://sitioburlemarx.blogspot.com.br/

Conheça um pouco mais sobre a vida de Roberto Burle Marx assistindo esse vídeo, parte 1:


 



Relatório de Atividade


Por Raphael Rodrigues Peixoto
23/08/2012

Plano de trabalho:

Buscou-se organizar os arquivos referentes ao Campus da UFJF juntamente com o bolsista Maurício. Foi feito um levantamento bibliográfico, com textos, fotos, mapas. Em seguida passamos à análise e estudo do material levantado a fim de buscar que os mesmos se Integrem de forma coerente para que ao final se possa produzir um artigo.

Foi feita uma análise comparativa entre os planos diretores da UFJF de 1973 e 2004, para tentarmos traçar um paralelo entre o que estava previsto e o que realmente foi implantado. Foram abordados muitos estudos feitos por alunos e professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, realizados ao longo do tempo através de pesquisas e coleção de documentos, e que tem o plano diretor de 1973 como uma das fontes de pesquisa.

De um modo geral toda a comparação se desenvolveu através das partes que constituem de interseções entre os dois textos, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento da arquitetura do campus dentro de todo o contexto do crescimento do movimento moderno na cidade de Juiz de Fora, alem de todo o trabalho realizado nas duas frentes pelo engenheiro Artur Arcuri, destacando o campus da UFJF como sua obra mais representativa.

A PROPOSTA DE ARTHUR ARCURI


O projeto modernista segue os paradigmas do urbanismo modernista racionalista, onde os ângulos retos, as formas cúbicas, o purismo geométrico, juntamente com a liberdade espacial, são as premissas principais utilizadas por Arcuri, para a implantação do campus universitário. Além destes a compreensão da paisagem local, ou seja, o estudo da topografia, que o remeteu a Ouro Preto, a integração dos estudantes e professores, a adoção de uma arquitetura funcional e de construção prática, resultou num projeto que podem ser encontrados aspectos tanto racionalista como funcionalista.

O ASPECTO URBANO    


A proposta original do Engenheiro Arthur Arcuri, apresentada no ano de 1965, denuncia sua forte ligação com os princípios do Movimento Moderno. Não ficando preso somente aos pragmatismos de Le Corbusier, alguns aspectos de seu projeto urbano são influências diretas de Lúcio Costa, como a heterogeneidade das edificações presentes no mesmo projeto (Gorovitz, 1993).

O urbanismo preconizado por Corbusier visava a adaptação da cidade para uma nova realidade mundial: a indústria. “As máquinas surgiram em massa; o seu número aumentou de tal forma que os costumes foram por isso afetados e modificados; a economia e a sociologia não deixam (...) de sofrer transformações cada vez mais profundas” (Corbusier, 1977, p. 24).

As vias de circulações agora receberiam um grande fluxo de automóveis, deveriam ser maiores, racionais e independentes das vias dos pedestres. “Essas circulações têm uma primeira missão: dissipar a confusão das velocidades naturais (o passo humano) e das velocidades mecânicas (automóveis, autocarros, elétricos, velocípedes e motociclos) por uma classificação apropriada” (CORBUSIER, 1977, p.76).

Os edifícios eram implantados obedecendo a fatores técnicos (iluminação, ventilação), “(...) e se destacam volumetricamente como módulos isolados ou agrupados e articulados, formando conjuntos igualmente autônomos” (Gorovitz, 1993, p. 33). Para os vastos espaços entre as edificações eram destinadas áreas verdes (park-ways) que seriam locais de circulação e vivência entre pessoas que habitavam esses edifícios, além “(...) do espírito de encanto, de casamento feliz da técnica com a natureza.” (CORBUSIER, 1977, p.90).

Para o projeto viário do Campus Universitário foi implantado “(...) um traçado de vias que a própria topografia do terreno sugeriu”. (Arcuri, 1965). Evitou-se implantar na área central vias que ocupariam a parte plana do terreno, “(...) os pedestres ficariam assim resguardados dos inconvenientes e perigos decorrentes de vias transversais” (Arcuri, 1965), por isso ela é circundada por um anel viário que se ramifica para alcançar os platôs onde foram inseridos os setores de ensino.

O principal aspecto do projeto que o insere no rol de projetos modernos é uma forte setorização das atividades. Arcuri imagina um zoneamento funcional do Campus. “Podemos (...) considerar (...) dois setores distintos: o de vivência e o de ensino e pesquisas, os quais deverão vincular-se funcionalmente” (Arcuri, 1965).

“O setor de vivência, compreendido pelas três zonas: habitacional, esportiva e comuno-cultural, devem constituir um único conjunto urbanístico” (ARCURI, 1965). Neste conjunto urbanístico, que hoje compreende o edifício da Biblioteca Central e o Lago (maior que no projeto original), estaria concentrada toda a vivência entre os estudantes do Campus.

A área que Arcuri se refere como comuno-cultural estava diretamente ligada com as habitações estudantis, era composta pela administração da universidade, teatro,, cinema, biblioteca, instituto de artes, museu, lojas, capela, restaurante, entre outros atrativos. As edificações se apresentam com os princípios formalistas Modernos: a forma pura prismática, porém denunciando uma preocupação funcional quando se adota uma forma diferenciada para os auditórios, como Le Corbusier para o projeto do MEC.

As habitações estudantis estavam entre a área comuno-cultural e a área de esportes. Sua implantação com blocos alternados revela a preocupação de Arcuri em criar “(...) pátios internos, ajardinados (...)” (ARCURI, 1965); a circulação entre os blocos se dá por passarelas.

A área de esportes de divide em duas, uma mais próxima das habitações, estas com diversas quadras para o uso cotidiano dos estudantes, e outra com o estádio e o ginásio de esportes. Para os conceitos de zoneamento funcional, circulações otimizadas e maior contato dos estudantes com o esporte, Arcuri propõe um ligação entre essas duas áreas esportivas através de uma circulação sob o anel viário.

As áreas de ensino e pesquisa “(...) vai naturalmente desenvolver--se em torno no núcleo (...)” (ARCURI, 1965), que corresponde todo o setor de vivência. As edificações do setor de ensino mantêm uma linguagem Moderna, dos blocos prismáticos com pouca variação formal, exceto para os auditórios, como comentado acima.

Um fator interessante desse setor de ensino e pesquisa é a presença das habitações dos professores, provavelmente um conceito herdado da Bauhaus “As características humanas são até mais decisivas do que o conhecimento técnico e o talento; pois do caráter do mestre depende o sucesso fecundo do trabalho em conjunto com a juventude” (GROPIUS, 1988, p.43).

O projeto original do Engenheiro Arthur Arcuri foi então analisado por uma comissão (COPLACIL) e sofreu modificações ao longo do tempo. Foi suprimido praticamente todo o aspecto programático da área central de vivência, muito conceituada no primeiro memorial justificativo apresentado em outubro de 1965.

O desenho urbano foi revisto, provavelmente por uma necessidade topográfica, porém mantendo a idéia da setorização com um núcleo embrionário. Para as edificações implantadas se priorizou as de função de ensino e pesquisa, talvez por um problema econômico ou político. Toda a idéia de Arcuri para o centro comuno-cultural se condensou em uma grande praça cívica, o aumento do lago e a implantação do edifício da Biblioteca Central.

Atualmente o Campus Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora sofre uma expansão desordenada e sem critérios. Esta situação não é exclusiva da sua atual expansão, uma vez que administrações sucessivas realizaram expansões sem a devida atenção ao projeto original e nem a sua necessária atualização. Vão surgindo edifícios anexos aos existentes e outros novos, pertencentes a novas unidades acadêmicas, necessárias a própria evolução da universidade, que não se utilizam de conceitos claros, em contraposição ao conceito de Arcuri.

Consideramos que o projeto original de Arcuri é um Plano Diretor que somente Kleinsorger respeitou. Foram feitos algumas tentativas de atualização do plano de Arcuri, como os Planos Diretores de 1984/85 e 2004. Porém estes nunca foram implantados. E o que se vê hoje é uma profusão de edifícios projetados sem critério nenhum, preconizando uma arquitetura de má qualidade.


Relatório de Atividade


A primeira atividade foi pesquisar uma lista de arquitetos de Juiz de Fora (Jean Kamilo, Hélio Fádel, Armando Fávato, Reginaldo Arcuri, Décio Bracher).
A segunda atividade foi coletar informações sobre o Fórum Benjamin Colucci para o processo de tombamento do mesmo.
A terceira atividade foi elaborar um questionário para entrevistar alguns arquitetos, a elaboração deste foi feita com consulta em livros, revistas, vídeos e documentos.
A quarta atividade foi, a partir de várias listas, criar uma única com os arquitetos de Juiz de Fora e seus respectivos dados (endereço, e-mail, telefone), registrados nas décadas de 30 a 90. Para uma futura entrevista.
A quinta atividade foi conseguir informações em Cataguases sobre a “Residência Mauro Carvalho Ramos”, do arquiteto Luzimar Góes Telles de 1955.
Agora estamos aguardando orientações para o avanço do processo de “entrevista com os arquitetos”.

Por Patrícia Oliveira e Daniel Corrêa
Foto: Arquivo pessoal

Trabalhando com Maquetes

Um dos elementos usados na Arquitetura é a maquete, que é a representação em escala das edificações.
Claudia Reis finalizando uma maquete.

Inhotim – Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico



Mapa do Parque
O Instituto Inhotin idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações.



A propriedade particular foi se transformando com o tempo. Começava a nascer um grande espaço cultural, com a construção das primeiras edificações destinadas a receber obras de arte contemporânea. Ganhava vida também o rico acervo botânico, consolidado a partir de 2005 com o resgate e a introdução de  coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e com foco nas espécies nativas. Informações: info@inhotim.org.br 



Durante a participação no Grupo REARQ, os acadêmicos tem a oportunidade de ter viagens de estudos. Para o Instituto Inhotin, foi promovido pela Prof. Raquel Braga, que também inclui os seus alunos de Projetos de Arquitetura e Urbanismo.

"Sempre é um olhar diferente que conseguimos ter deste museu. É fantástico como podemos interagir. Acredito que é um caminho para novas ideias e surgimento de conhecimentos, além de belas paisagens e as fotografias registradas."   Flaviane Silva, membro do Grupo REARQ.