quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Tutor e aluna do Rearq tem artigo aprovado em congresso



O trabalho “A ferramenta digital aplicada à representação da cidade flutuante” será apresentado no XI Congresso Internacional de Expresión Gráfica Aplicada a La Edificación, que acontecerá entre os próximos dias 29 de novembro e 1º de dezembro, em Valência, na Espanha. O professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Mauro Santoro Campello, apresentará o seu trabalho que disserta sobre as possibilidades teóricas e técnicas da construção de cidades flutuantes no oceano.
Mauro Santoro Campello: "O trabalho realiza

uma abordagem  diferenciada do perfil urbano, e 
mostra a  importância da parceria entre 
aluno e professor”
Segundo ele, a pesquisa foi desenvolvida como o projeto de conclusão de curso da aluna Luciana Teperino e visava inicialmente a reflexão teórica sobre a possibilidade de construção de cidades flutuantes para os habitantes de regiões costeiras sujeitos as variações do clima. Campello ressalta que, com o avanço da pesquisa, percebeu-se que o estudo poderia ter uma aplicabilidade real para os trabalhadores embarcados nas plataformas da Petrobras e suas famílias. O trabalho passou, então, a discorrer sobre as possibilidades técnicas desse projeto. “Utilizamos a teoria do Urbanismo Paramétrico para projetar uma cidade flutuante com até 50 mil habitantes totalmente autossustentável. Esse trabalho abre frentes para a Engenharia Naval pensar em plataformas como uma forma viável de moradia.”
A aluna Luciana Teperino destaca que o trabalho possibilitou uma reflexão ampla sobre o empreendimento da cidade flutuante. “Até 2020 há a perspectiva de construção de 20 plataformas de petróleo na Bacia de Santos. Essa cidade flutuante seria habitada por essa população e seus familiares. Estaria localizada a 240 quilômetros da costa e poderia produzir e exportar produtos para o continente, criando novas formas de economia para atrair as pessoas.”
Membro do grupo de Pesquisa Rearq, Campello ressalta que o principal detalhe do trabalho é a utilização de uma ferramenta digital diferenciada para gerar os cálculos paramétricos. “A Luciana adaptou o programa Revit para realizar as operações paramétricas. Ela realizou equações matemáticas separadas e inseriu na programa para gerar os resultados. Uma ferramenta bem diferente da já utilizada para essas operações.”
Sobre a importância desse estudo no campo acadêmico, Luciana destaca a necessidade da reflexão sobre essas formas de moradia como um projeto viável e necessário, implementado em menor escala em locais como Amazônia e Holanda. SegundoCampello, “esse trabalho realiza uma abordagem diferenciada do perfil urbano, e mostra a importância da parceria entre aluno e professor”. O trabalho de pesquisa das cidades flutuantes também foi apresentado no 24º Congresso Nacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore e no 2º Seminário Internacional de Arquitetura, Urbanismo e Design de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa, em Portugal. Fontehttp://www.ufjf.br/secom/2012/11/27/docente-da-arquitetura-apresenta-trabalho-na-espanha-sobre-cidades-flutuantes/

Luciana Teperino" Procurei realizar
atividades que permitissem o meu
aperfeiçoamento"
Durante minha graduação procurei realizar atividades que permitissem meu aperfeiçoamento e para tal, atuei como estagiária em escritórios de arquitetura e engenharia, como membro de empresa júnior e bolsista de iniciação científica e de treinamento profissional. No entanto, nada me rendeu maior satisfação do que participar como bolsista do grupo REARQ durante três anos com o projeto de banco de dados, BanDAUM-JF, cujo objetivo foi visar o reconhecimento da qualificação cultural dos edifícios de arquitetura ligados ao movimento moderno em Juiz de Fora, desenvolvendo o levantamento e arquivamento dessas edificações. Além do conhecimento específico adquirido, a participação permitiu viagens de estudos a diversas cidades, aceitação de artigo em congresso internacional e interação com novas pessoas, influenciando positivamente para meu crescimento acadêmico e pessoal. 


Para acessar o Artigo para download, clique AQUI.
Monografia AQUI.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Casa das Canoas

Esta casa foi projetada por Oscar Niemeyer, servindo de moradia para ele e sua família. Em um terreno de 20 mil m² no Park Way, a casa ocupa área construída de 616,4 m². Desde 1980, pertence à Universidade de Brasília (UnB). Foi considerada Patrimônio Histórico e Cultural da UnB em 1989, sendo sua venda proibida. Atualmente é usada para realização de eventos, estando sob a responsabilidade do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe).   Fonte: http://wikimapia.org/11723116/pt/Casa-de-Niemeyer


Croqui
Situada em pleno coração da Floresta da Tijuca, a maior área verde em perímetro urbano no mundo, a Casa das Canoas, com seus 12.000 m2, é o exemplo da mais requintada arquitetura colonial brasileira. Ao cruzar seus portões, o visitante é transportado para um Rio de Janeiro antigo, onde a presença decisiva da natureza serve de cenário perfeito para a convivência entre as pessoas. Além do espetáculo mágico desta natureza exuberante, a Casa das Canoas faz parte da história do bairro e da cidade do Rio de Janeiro. Seu terreno pertencia, no século passado, à fazenda cafeeira de propriedade do  Comendador Conrad Jacob Niemeyer. Dono de quase todas as terras da região, construiu, com recursos próprios, o caminho ligando as Praias do Vidigal à antiga Praia da Gávea. Essa estrada, atualmente conhecida como Avenida Niemeyer, foi por ele doada à cidade em outubro de 1916 e constitui uma das principais vias de ligação entre os outros bairros e São Conrado. Foi também o Comendador quem se encarregou da edificação da única igreja do bairro. Muito religioso e devoto de São Conrado, doou na época para ser padroeiro da igreja, uma imagem deste Santo trazida da Alemanha. Esta imagem foi a responsável pelo nome atual do bairro e pode ser admirada até  hoje, no interior da igreja. Ainda pertencente aos descendentes do Comendador, a renomada família Niemeyer, a Casa das Canoas é, por tudo isso, parte da memória viva do Rio de Janeiro.Erguida com materiais provenientes do Rio Antigo e decorada com peças de arte e mobiliário da época, o visitante tem assim a leve sensação de um retorno ao passado, ao mesmo tempo em que se sente revigorado pelo raro e íntimo contato com a natureza. Fonte: http://www.casadascanoas.com.br/


Visita à Casa das Canoas - Grupo REARQ (2010)